Estamos vivendo uma turbulenta transição planetária, marcada por um crescente acirramento dos extremismos e radicalizações. A ignorância nos leva a acreditar que a solução para os problemas da humanidade reside no combate aos adversários, adversários esses que, muitas vezes, são construções imaginárias criadas pelo senso comum.
Somos responsáveis por nossas escolhas, e essas escolhas moldam nosso carma e destino. O conceito de carma, presente em muitas tradições espirituais, sugere que cada ação que realizamos gera consequências que influenciam nossa vida presente e futura. Esse entendimento nos leva a uma maior responsabilidade sobre nossos pensamentos, palavras e ações, reconhecendo que tudo o que fazemos contribui para o tecido de nossa experiência de vida.
A rotina pode ser uma boa norma de conduta em atividades que requerem procedimentos de máxima segurança, como na aviação, nas linhas de produção das fábricas e nos procedimentos médicos. No entanto, é péssima para a vida íntima do ser humano. Nosso mundo interior é um manancial de potencialidades criativas, e a rotina inibe a criatividade.
O arquétipo é uma imagem-pensamento, viva e vibrante, projetada como modelo de perfeição que a alma deve esforçar-se para alcançá-lo. Nós somos convidados a nos manifestar conforme este modelo humano. A trajetória humana é repleta de arquétipos, e o próprio ser humano é a manifestação de um arquétipo divino, um pensamento-imagem projetado pelo Criador de Tudo.