A consciência de um ser humano desperto é luz na noite dos adormecidos. O amor é oceano a banhar os continentes dos aflitos; em suas ondulações de compaixão são acolhidos os pequenos filhos da ignorância.
A obra se consolida no trabalho exaustivo empreendido com esforço e disciplina no plano evolutivo.
Todos nós sofremos pela ignorância que ainda nos assola em razão do que acreditamos ser a solução para os nossos problemas espirituais pelo nosso próprio domínio intelectual.
Assim é que nos tornamos materialistas convictos e nos esquecemos de que, a origem de todo sofrimento está na ignorância que nos propõe desenvolver o ego, supra estimado, em torno do qual passamos a construir e nutrir nossas ilusões.
Sempre que nos tornamos o centro de tudo, isto é, que nos centramos no ego, o egocentrismo, nos separamos dos demais e isso implica numa desordem funcional do organismo cósmico, e toda a humanidade se torna refém do medo, e o medo retrai o amor, e sem amor os conflitos se iniciam culminando nas guerras.
A despeito de sermos egocêntricos, podemos verificar que, em nosso entorno situam-se milhares de oportunidades de expandir a consciência e amar a todos e a tudo como sendo nós mesmos.
Se fôssemos solitários andarilhos no mundo, ainda assim não poderíamos nos considerar egocêntricos, pois a terra onde pisamos é extensão de nosso próprio ser. Ou, para melhor coerência, nós somos extensões do Planeta que nos acolhe em vida.
Após o jejum da espiritualidade, no materialismo, configura-se, neste momento, oportunidade esplendorosa de transformação da consciência e o despertar da eternidade em nós.
Somos filhos do Pai Eterno e herdeiros do Mundo, porquanto, o amor é a própria vida em nós.
Sejamos gratos pela eternidade!